sábado, 26 de março de 2011

Tutorial (xpadder) – Usar controle de Playstation 2 em um PC

Neste tutorial vamos explicar como utilizar controle de Playstation 2 em um computador.
Necessário:
- cabo conversor USB/Playstation
-programa xpadder (há outros na internet, mas achei este mais fácil)

1º Utilizamos o cabo conversor USB/Playstation da marca Clone, que pode ser comprado em qualquer loja.
Cabo Playstation/USB

O cabo original da Clone vem com um mini CD de instalação para que o PC possa reconhecer o cabo. Mas pode ser utilizado outros programas da internet.
Após instalar o mini CD, se conecta o controle PS2 com o cabo na entrada USB do PC. Entre em painel de controle (no caso do XP) - controladores de jogo – deverá aparecer “PS TO PC CONVERTER”. Significa que o cabo com o controle foi reconhecido.
OBS: sempre que for usar o controle PS2 mantenha o botão analog ligado.

2º Baixamos o programa Xpadder, basta procurá-lo no Google ou baixá-lo no site www.baixaki.com.br. No Windows XP o programa xpadder funcionou bem, mas no Windows 7 tivemos que baixar uma versão mais atualizada do programa, para alguns basta colocar no modo de compatibilidade. No Windows vista não testamos nenhuma versão.
Após baixar, instale o programa, não se esqueça de anotar em qual pasta o programa foi instalado para depois poder colocar um ícone na área de trabalho.
Com o programa já instalado: O cabo e o controle devem estar conectados para o xpadder funcionar.
Na imagem, veja que a esquerda há um ícone pequeno de controle no canto, abaixo dele tem as opções: novo (new), criar nova configuração, save as... etc.

Escolha a opção New.

Start: vai aparecer algumas abas.
Aba Image: em open você seleciona a imagem do controle que você quer configurar. Vai aparecer uma lista de imagens de controles de vídeo-game. Em nosso caso utilizamos um controle PS2 então selecionamos a imagem do controle na lista.

Aba Sticks:
Stick 1 analógico esquerdo: selecione a opção enabled – irá aparecer um teste de botões – no caso do controle play 2 o primeiro botão será o analógico esquerdo – mexa no analógico, apertando de acordo com a seqüência que o programa pede. Assim que o programa reconhecer o analógico (alinhar) irá aparecer o botão analógico de cor transparente, você posiciona o botão sobre a foto (imagem) do controle.

Stick 2 analógico direito: repita o processo do stick 1, só que agora é com o analógico direito.
Aba Dpad: aqui você irá configurar os direcionais (não-analógicos), posicione sobre a imagem do controle.

Aba bottons: configurar todos os demais botões. Aperte o botão no controle que ele aparecerá. Depois posicione sobre a imagem. Faça isso com todos os botões do controle. X O L1 R1 etc...
Não esqueça dos botões select, start, e os botões centrais dos analógicos (quando aperta analógico no meio)
Veja na imagem que todos os botões estão posicionados em seus respectivos lugares:

Quando terminar de posicioná-los teste apertando todos os botões de seu controle ps2 e veja se todos correspondem a imagem.
Aba finish: aperte em close. Terá terminado a configuração.
Salve sua configuração de imagem na opção save as... (está no canto esquerdo em um pequeno ícone)
Veja que a esquerda há um ícone de controle pequeno no canto, abaixo dele tem as opções: novo (new) criar nova configuração, open (abrir) configuração. Se você usa sempre a mesma imagem do controle de ps2 deixe sempre a mesma configuração principal.

Já no ícone direito, é onde você irá salvar a configuração de cada um dos jogos. Não se esqueça de nomear qual jogo você configurou.

DICA: antes de configurar a ação de cada botão no xpadder, entre no jogo nas opções e anote o que cada botão faz.
Como escolher os botões no xpadder: no exemplo utilizado configuramos os botões do jogo GTA (um dos jogos mais difíceis de configurar, pois cada botão tem mais de uma função).
Agora já está com a imagem do controle na tela e os botões do ps2 foram reconhecidos e posicionados. Falta decidir qual ação de cada botão.
No xpadder clique com o mause sobre os botões transparentes/ou cinza que foram posicionados sobre a imagem. Irá abrir uma tela mostrando o teclado, escolha qual botão do teclado que você quer usar no controle ps2.
Veja a imagem, circulei alguns botões para demonstrar:

OBS: Para usar o controle ps2 no jogo o programa xpadder deve ficar sempre aberto na tela. Primeiro você abre o programa e depois entra no jogo.
Atualização: não consegui fazer funcionar no windows 10.
Qualquer dúvida, se alguma opção não está clara, poste nos comentários.

terça-feira, 22 de março de 2011

A Lenda dos Guardiões


Sinopse: Soren é uma jovem coruja fascinada pelas histórias épicas contadas pelo seu pai sobre os Guardiões de Ga`Hoole, um bando mítico de guerreiros alados que lutaram em uma grande batalha para salvar todas as corujas de uma grande ameaça. Quando ele e seu irmão Kludd sofrem uma queda do ninho das corujas do alto de uma arvore e caem diretamente para as garras dos Puros (corujas inimigas). Cabe a Soren uma fuga ousada, com a ajuda de outras jovens e valentes corujas. Juntas, elas cruzam o oceano, voando na neblina, para encontrar a Grande Árvore, onde moram os lendários Guardiões – única esperança de Soren para derrotar os Puros e salvar os reinos das corujas.
A Lenda dos Guardiões é um filme de animação, baseado na série de livros infantis de fantasia, Guardians of Ga'Hoole, escrita por Kathryn Lasky. Bem produzido, com cenas fantásticas e bem elaboradas. Não se trata de uma animação apenas para crianças, alem de mostrar corujas bonitas e divertidas também mostra o lado trágico da inveja e traição. Destaque para o porco-espinho engraçado, que alega já ter previsto cada acontecimento depois de ter ocorrido, deixando as corujas em dúvida se ele realmente previu.
Essa animação como muitas outras poderia ter alguma chance ao Oscar, mas como sabemos, só concorrem ao Oscar filmes de amigos e familiares dos jurados, como também filmes que tenham algum nome famoso no mercado como Toy Story 3 que apesar de ser bem produzido é apenas mais do mesmo, uma história repetitiva e sem inovação. Se o Oscar não fosse marmelada outros filmes de animação, fantasia e ficção poderiam concorrer com igualdade.

sábado, 12 de março de 2011

A TORRE NEGRA (The Dark Tower) – De Stephen King

O Homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás”, é assim que inicia uma das grandes sagas da literatura.
A Torre Negra é uma história de suspense, ficção, fantasia, escrita por Stephen King dividida em 7 volumes. Cada livro tem de 200 a 800 folhas totalizando umas 4 mil paginas. Stephen começou a escrever esta historia em sua juventude. Aos 19 anos teve a idéia e aos 22 anos quando estava na faculdade já havia rascunhado o primeiro livro, em 1970. O poema de Robert Browning “Childe Roland to the Dark Tower Came” foi uma das suas fontes de inspiração, como também o livro “O Senhor dos Anéis” de J.R.R.Tolkien. O personagem principal Roland foi inspirado em um papel de Clint Eastwood no filme “Três Homens em Conflito”. Stephen ficou anos sem escrever a continuação deste conto. Neste intervalo escreveu outros livros, muitos destes viraram filmes como: Carrie a Estranha, A Espera de um Milagre, Christine – o carro assassino, Um Sonho de Liberdade, Zona Morta, Cemitério maldito, entre outros, em torno de 40 livros de Stephen foram adaptados para o cinema.
Stephen terminou A Torre Negra em 2004, anos depois de iniciá-la. O autor considera a Torre Negra como a obra de sua vida onde todos os mundos que criou nos demais livros se encontram. Realmente ao ler A Torre Negra é possível encontrar personagens de outros livros do autor e a obra atinge seu ápice quando o personagem principal encontra o próprio Stephen King para (como diz Roland) “palestrar”, conversar. Nos últimos livros da torre o autor ainda mescla fatos reais de sua vida com a vida dos personagens. Um exemplo é a cena em que Stephen King é atropelado por uma Van o que realmente ocorreu na vida real o que o deixou manco, na ficção ele é salvo por seus personagens. Na obra há referências a lendas Arturianas, senhor dos anéis, músicas, filmes, etc.
A Torre Negra conta a história de um mundo (mundo médio) que “seguiu adiante”. O personagem principal é um pistoleiro, o último da linhagem, daqueles que encontramos nos filmes de faroeste, teimoso, misterioso, com seus revolveres com cabo de sândalo na cintura, capaz de sacá-los e derrubar seus inimigos em questão de segundos com sua mira perfeita. Roland Deschain ou Roland de Gilead e sua busca incansável à Torre Negra, sua obsessão.
Roland é acompanhado por personagens que encontra em outros “quandos” (outras épocas ou mundos) viajando através de portas mágicas achadas pelo caminho. Há 4 personagens que acompanham o pistoleiro durante quase toda história: Eddie Dean um ex-dependente químico, Susannah uma mulher paraplégica com dupla ou talvez tripla personalidade, Jake um menino, e Oi uma mistura de cachorro-guaxinim do mundo médio com habilidade de repetir silabas ou pequenas palavras. Juntos partem em busca da Torre Negra. A Torre é mística e está situada no centro do mundo médio onde os feixes de 12 portais se cruzam, cada um destes portais é protegido por um guardião místico representados por animais. Estes portais são portas mágicas capazes de conduzir a outros mundos (outros quandos). Não vou contar aqui mais detalhes sobre a Torre Negra, quem quiser descobrir terá que ler os 7 livros como eu fiz. Mas posso dizer que ela é mais que uma simples torre. O ultimo livro revela o motivo de ela atrair tanto o pistoleiro e qual a principal função dela na vida de Roland de Gilead. O que acaba nos surpreendendo.
Stephen King como em todos seus outros livros consegue prender nossa atenção com muito suspense, é um autor capaz de descrever o funcionamento da mente humana como nenhum outro, seus personagens com transtornos psicológicos e o funcionamento dessas mentes doentias.
A Torre Negra já foi adaptada para os quadrinhos, com ilustrações belíssimas e futuramente será adaptada para o cinema junto com uma série. Também haverá um jogo.
Só espero que os roteiristas tenham capacidade de seguir a história como ela é contada nos livros e não modifiquem como muitos fazem ao adaptar uma obra para o cinema. Os roteiristas já fizeram muitas cagadas ao adaptar obras modificando a história. Também espero que os produtores dos filmes levem o projeto até o fim e não repitam a palhaçada que foi feita com Eragon, Bussola de Ouro, entre outros filmes que além de não seguirem a história original ficaram incompletos e suas sequências não serão mais produzidas. Espero que respeitem esta grande obra que é a Torre Negra. Encerro com o cumprimento de Roland de Gilead:

“Longos dias e belas noites”.

Os livros são:
A Torre Negra vol. I – O Pistoleiro
A Torre Negra vol. II – A Escolha dos três
A Torre Negra vol. III – As Terras Devastadas
A Torre Negra vol. IV – Mago e Vidro
A Torre Negra - O Vento pela fechadura - história extra.
A Torre Negra vol. V – Lobos de Calla
A Torre Negra vol. VI – Canção de Susannah
A Torre Negra vol. VII – A Torre Negra


quarta-feira, 2 de março de 2011

COMPANY OF HEROES



Company of Heroes é um jogo de estratégia baseado na 2º guerra. Retrata a entrada dos EUA na Normandia e o combate contra as tropas nazistas até o fim da guerra na Europa.
O modo campanha tem 15 missões, cada uma com um objetivo principal, ex: deter os blindados nazistas; conquistar determinado ponto estratégico. E também objetivos secundários para conquistar medalhas, ex: causar 300 baixas.
Você poderá construir uma base para comprar soldados e veículos blindados. Mas para poder comprá-los é necessário obter recursos: Combustível, Munição, e efetivos (mão de obra). Para obter estes recursos é preciso conquistar territórios com pontos de recursos no mapa, quanto mais pontos mais itens poderá comprar.
Para quem já jogou Command & Conquer, não será difícil jogar Company of Heroes a jogabilidade é parecida. Porem Company of Heroes tem gráficos melhores que C&C, a física do jogo é mais detalhada. A maioria do cenário pode ser destruído. As casas desabam quando um tanque as derruba, os muros e cercas também são derrubados por blindados. As explosões dos blindados são ótimas. Ainda tem detalhes que as tornam mais realistas, os tanques se atacados por traz são mais vulneráveis, e sofrem diferentes avarias, como ter o motor destruído, o artilheiro da metralhadora morre, o blindado pode ficar descontrolado após explosões e acaba chocando-se contra casas. Os efeitos sonoros do jogo são bons, bem reais também.
A quantidade de soldados e blindados que se pode comprar é limitado por isso o jogador precisa pensar onde irá posicionar suas tropas para não perder. Pode-se transformar qualquer casa do cenário em um posto para comprar soldados. Os soldados podem entrar em qualquer edifício para se abrigar e atirar nos inimigos, como também jogar granadas para o inimigo sair do prédio. Quando os 3 soldados que controlam metralhadora .50, canhão, ou morteiro são mortos você pode colocar 3 soldados da infantaria para ocupar a posição sem precisar comprar novamente a metralhadora, canhão e morteiro. Dá para fazer o mesmo pegando estas armas do inimigo.
Quando os soldados estão protegidos por sacos de areia ou muros eles resistem mais aos ataques. Tem 3 níveis: desprotegidos, meio cobertos , e cobertos. Mostra um ícone sobre o regimento.
Há uma diferença no controle das tropas, no C&C compramos soldado por soldado, em C.O.Heroes controla-se regimentos de 6 soldados. É possível construir um posto médico onde os médicos resgatam os feridos e levam até o posto. Tanto os soldados como os veículos ganham experiência cada vez que derrotam algum grupo de nazistas, até 3 pontos de experiência tornando o regimento mais forte.
A única vantagem de Command & Conquer é ter mais variedades de soldados e veículos que Company of Heroes. C&C tem aviões e barcos que essa versão de COH não tem. Não joguei as demais versões. Mas acredito que a física do jogo COH compensa essa falta.



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