terça-feira, 13 de setembro de 2011

Velozes e Furiosos 5 – Fast Five - (crítica)


Assisti Velozes e Furiosos 5: Operação Rio e tenho alguns comentários e criticas a fazer.
V.F. 4 apesar de ser um bom filme, eu achei inferior aos seus antecessores 1,2,3. A mesma impressão tive com V.F. 5. Gostei que o ator “The Rock” participou do filme, mas em minha opinião é um dos poucos pontos positivos. A franquia V.F. perdeu seu sentido a partir do 4 filme, quando deixou de lado os carros e corridas para contar histórias e dramas dos personagens.
V.F.5 preocupou-se tanto com a história dos personagens que esqueceu que um filme sobre carros, precisa ter e mostrar carros! Poucos carros são mostrados no filme e alguns quando aparecem é apenas por alguns segundos, tem carros que eu nem mesmo consegui identificar a marca. Os carros que deveriam ser os personagens principais do filme viraram apenas figurantes. Até mostram alguns carros potentes, mas quase nenhum tunado. Segundo o diretor isso representa o amadurecimento da série. Eu já acho que se continuar amadurecendo desse jeito vai acabar apodrecendo, vai chegar um dia que os carros e as corridas irão desaparecer de V.F. e o filme irá se transformar em um drama.
Quanto às corridas, foi ainda pior, não mostram praticamente nenhuma corrida. A única cena mais longa onde há um racha é com viaturas da policia. Decepcionei-me em uma cena quando os personagens de Paul e Diesel vão até um local para ganhar carros em rachas e simplesmente a corrida nem é mostrada e eles já aparecem na garagem com os carros que ganharam. Cadê a corrida? Cadê os rachas que eram a referência dos filmes 1,2,3?

E ainda, o roteiro do filme não combina com as locações no Rio de Janeiro, não tem sentido. Mostra favelas e o cristo redentor, mas quando mostra as ruas parece uma cidade fantasma, não tem carros e quase não têm pedestres. Alguns carros de policia são realmente viaturas do Rio, mas os principais carros de policia usados pelos personagens que supostamente seriam viaturas da policia civil do Rio, pelo que eu saiba nem mesmo existem no Rio de Janeiro. São Dodges SRT8 modificados e super potentes. Ao menos eu nunca vi um desses rodando aqui no Brasil.
Cadê os carros do Brasil? Gol, Vectra, qualquer um da VW ou Chevrolet, Fiat, sei lá... Qualquer um que estamos acostumados a ver, eles nem aparecem no filme. Juro que esqueci que o filme se passava no Rio de Janeiro, parecia mais um lugar nos EUA ou Europa (claro, com exceção das favelas). Em um ponto das 2h de filme pensei que eu estava assistindo o filme “12 homens e um segredo”, muitos atores e pouca ação e nenhuma corrida.
Vou finalizar esta crítica elogiando as ultimas cenas apesar de serem atos impraticáveis com os carros, impossíveis na vida real, ainda assim são cenas legais e talvez as únicas com corrida e ação de verdade. Não vou contar o que ocorre para não estragar a surpresa. Recomendo o filme apesar das criticas. Mas não esperem ver carros nas 2hs de filme.
Dodge Charger SRT8 - Policia do Rio?? ahaahah

Um comentário:

  1. dos filmes da série, eu achei o melhor apesar de vc ter feita uma boa observação sobre o papel secundário dos carros, pra mim, o pior é o japones que morre no 3 estar vivo no 4 e no 5. Rossano

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