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quinta-feira, 28 de julho de 2011

SPARTACUS: Blood and Sand


Spartacus (2010/2011) é um seriado baseado na lenda de um dos mais famosos gladiadores. Conta a lenda que Spartacus liderou uma revolta de escravos na Roma Antiga. Guerra dos Escravos ou Guerra dos Gladiadores.
Blood and Sand

Spartacus: Blood and Sand (1º Temporada): O soldado de origem Trácia (Spartacus) é sentenciado à morte após contrariar as ordens de um general Romano. Separado de sua amada esposa é levado à arena para ser executado, mas ao vencer uma luta ao invés de ser executado é comprado por um Lanista chamado Batiatus que é dono de diversos escravos que são treinados para se tornarem gladiadores, a famosa casa de Batiatus. Depois de treinados os Gladiadores enfrentam-se até a morte em arenas para a diversão do povo. Sem outra opção além da morte Spartacus torna-se um gladiador habilidoso e muito famoso, guiado pela vingança cujo objetivo principal é reencontrar sua mulher.

Spartacus (Andy Whitfield)

O estilo da série é parecido com o filme 300, algumas cenas são inspiradas nos quadrinhos. As lutas dos gladiadores mostram membros sendo decepados e muito sangue, muito sangue mesmo, apesar do sangue exagerado as cenas são bem feitas e empolgantes. O seriado também investe na sexualidade, mostra muitas cenas de sexo mostrando a exagerada liberdade sexual dos costumes Romanos. O seriado conta com a interpretação sensual da bela Lucy Lawless, atriz que ficou conhecida pelo papel de Xena a princesa guerreira. Lucretia (Lucy) no seriado Spartacus é a esposa do personagem Batiatus.

Gods of the Arena

Spartacus: Gods of the Arena (2º temporada): O ator principal do seriado Spartacus (Andy Whitfield) foi diagnosticado com Câncer, por este fato teve que se afastar do seriado para tratamento. Os produtores resolveram produzir uma segunda temporada mesmo sem o personagem Spartacus.

Gods of the Arena conta fatos anteriores a história de Spartacus, mostra intrigas e traições de Batiatus para ocupar o lugar do pai e tornar-se o chefe da casa Batiatus. Nesta segunda temporada conhecemos um outro gladiador chamado Gannicus (Dustin Clare), destemido e corajoso campeão de Cápua, invencível nas arenas, vencido apenas pelo amor que sente por uma linda moça que também é escrava da casa de Batiatus e esposa de Doctore o escravo que treina os Gladiadores.

Apesar da ausência do personagem Spartacus nesta segunda temporada a série continua tão magnífica quanto a primeira temporada. O ator que interpreta Gannicus conseguiu suprir a ausência do personagem principal.
Finalmente os produtores desta série não a cancelaram pela metade como fazem os produtores estúpidos de diversas outras séries. Fizeram até o momento duas temporadas incríveis e inesquecíveis de Spartacus. Não importa a ordem em que se assiste as duas temporadas, pode-se assistir a segunda temporada primeiro e depois ver a primeira que não atrapalha a história principal. E ambas possuem um final para encerrar os acontecimentos. Já produziram filmes sobre Spartacus, mas essa série supera os filmes e seriados produzidos em anos anteriores.
Curiosidades: Os personagens Crixus e Oenomaus (Doctore) também fazem parte da lenda original de Spartacus. Ambos ajudaram na guerra contra Roma. Há autores que falam que Spartacus era um rebelde violento, outros falam que ele era um inteligente estrategista. A história de Blood and Sand foi adaptada, não segue exatamente todos fatos originais da lenda.



Lucy Lewless (mesma atriz que interpretou Xena)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Coleção de Gibis

Pato Donald - edição antiga

Em outro artigo já falamos sobre o colecionismo, agora falaremos sobre uma coleção especifica. Quem não teve algum Gibi um dia? Quase todo mundo já teve um gibi ou leu em algum lugar.
Primeiramente HQ significa História em Quadrinho, mas a expressão HQ é mais usada para Quadrinhos mais adultos ou de super-heróis como Super-Homem, Batman etc. A palavra gibi é mais usada para Histórias em Quadrinho do Pato Donald, Tio Patinhas, Monica etc. Não tem diferença, às expressões apenas são usadas por grupos diferentes de leitores.
Colecionar Quadrinhos da Disney e da turma da Monica é extremamente divertido. As histórias são engraçadas e na maioria das vezes trazem uma lição de moral no fim, onde a maldade e os atos ruins sempre perdem para a bondade, honestidade, e para a inteligência. Destacamos algumas coleções pela qualidade das edições: 

Coleção - “História e Glória da Dinastia Pato”;
Dinastia Pato
Coleção - “A saga do Tio Patinhas”, que conta a trajetória até ele se tornar o Pato mais rico do mundo;
A Saga do Tio Patinhas
Coleção – “Clássicos da literatura” (possui 40 volumes até o momento) - são histórias do Tio Patinhas, Donald e outros personagens Disney baseadas em grandes obras da literatura mundial;
Clássicos da Literatura

Clássicos - juntos formam esse desenho
Coleção – “Os Mágicos de Mickey” são episódios lançados nas edições de “Aventuras Disney”;
Os Mágicos de Mickey


sábado, 16 de julho de 2011

Colecionismo

Coleção de HQ
O colecionismo é a prática que as pessoas têm de guardar, organizar, selecionar, trocar e expor diversos itens por categoria, em função de seus interesses pessoais. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Colecionismo
Colecionar é prejudicial? Colecionar em si não prejudica ninguém, por isso essa pergunta deve ser feita ao próprio colecionador. Se colecionar alguma coisa tornou-se um comportamento compulsivo que afeta o trabalho, família, relacionamento com amigos, ou aumentando suas dívidas, então sim, está prejudicando a vida do individuo. A pessoa deverá ser encaminhada a um terapeuta (Psicólogo). Mas precisamos lembrar que a pessoa só poderá ser tratada se ela desejar isso, ninguém pode ser levado à força, se for contra a vontade, então o tratamento não irá funcionar.
Se tanto o colecionador como a família e amigos não sofrem nenhum prejuízo, colecionar será um ato prazeroso, um Hobby (passatempo), que pode gerar benefícios ao colecionador: redução do stress, um passatempo divertido que ajuda a memória e a concentração. Há pessoas que se divertem dançando outras que se divertem colecionando, as substancias de prazer liberadas no cérebro funcionam da mesma forma, o importante é a pessoa estar feliz com ela mesma e não prejudicar ninguém com isso. Para o colecionador é uma grande emoção quando possui um item raro e caro que poucos possuem. Nem todas as pessoas são iguais (ainda bem) cada uma tem seu jeito de se divertir. É prazeroso trocar e conversar sobre objetos colecionáveis com os amigos, quem já fez isso sabe o quanto é divertido.
Colecionar alguma coisa decorre de alguma frustração da infância? Sim e Não! As características de nossa personalidade são formadas em nossa infância, tudo que somos ou fazemos depende do aprendizado que tivemos durante as fases de nosso desenvolvimento. Trazemos características de nossos pais e do ambiente onde crescemos. Uma pessoa que não teve brinquedos na infância e sempre quis ter pode tornar-se um colecionador na fase adulta, mas também há pessoas que sempre tiveram brinquedos e mesmo assim colecionam na fase adulta. Nesse caso não é necessariamente uma frustração, mas para esse indivíduo, colecionar determinados brinquedos ou objetos o conduz a boas lembranças do passado, um objeto pode trazer lembranças de momentos felizes da vida do individuo. Pode-se colecionar alguma coisa por admirar a arte (colecionar quadros), admirar a perfeição dos detalhes como nas miniaturas de carros, por gostar da habilidade do artista como podemos ver nas atuais HQs com seus desenhos perfeitos, pela história que o objeto pode nos contar (colecionar moedas antigas), ou também por se identificar com determinada história ou personagem (colecionar tudo do Star Wars).
Não podemos esquecer que muitos colecionadores não colecionam apenas por prazer, mas também para fins comerciais. Um colecionador esperto terá sua coleção própria e itens para a venda que com o tempo poderá gerar lucros. Há diversos objetos antigos valiosos e raros que valem fortunas aos colecionadores.
Superman N 1 (Vendida por 1Milhão)
Ex: a edição numero 1 do Superman é carrísima, só existe uns 100 exemplares no mundo, uma dessas foi vendida em leilão por 1 Milhão.
Ex: Primeira aparição do Batman em HQ - Na década de 1960 um cara comprou a edição por apenas RS$ 100 e recentemente a vendeu por RS$ 1,075 Milhão de dólares. Segundo fontes é a HQ mais cara já vendida na história.












Algumas coleções legais:
  • Coleção de carrinhos Die-cast. Miniaturas, como Hot Wheels, Maisto etc... (vou falar mais sobre isso em outra postagem).
  • Coleção de cartas Magic. É um baralho de estratégia, tão inteligente quanto o xadrez. http://pt.wikipedia.org/wiki/Magic:_The_Gathering
  • Coleção de Gibis e HQ. (Há edições antigas de HQ que são extremamente valiosas para a venda)
  • Moedas (Moedas antigas valem muito para os colecionadores e ainda contam fatos históricos).
Cartas Magic

segunda-feira, 11 de julho de 2011

SPORE

Spore é um game representando a evolução que teria ocorrido no nosso planeta, com base na teoria de que a vida foi gerada por um meteoro. Só que aqui, você não precisa seguir a história como é a verdadeira. Você cria seus personagens que irão evoluir, enquanto você pode adicionar bocas, pernas, braços e chifres.
No jogo começamos no estagio da célula, onde primeiramente escolhemos se somos carnívoros ou vegetarianos (carnivoros é melhor, pois a mais células do que plantas para se alimentar). No início saímos de uma célula e devemos nos alimentar para podermos evoluir e ganhar pontos de DNA (estes pontos são ganhos cada vez que você se alimenta).

Celula Vegetariana
Celula Carnívora
Com o DNA (pontos) melhoramos a célula adicionando partes. Depois de atingirmos uma certa quantidade de pontos de DNA podemos passar para o próximo estágio, onde somos dinossauros evoluindo pela história da Terra.


Nesta segunda parte do game não conseguimos pontos de DNA pela alimentação, mas por nos socializarmos com as outras espécies, podendo atacá-las até levá-las a extinção, ou tornando-se aliados. Se seu animal ficar muito tempo sem se alimentar poderá morrer. Nesta parte, para liberar novas partes, é necessario encontrar ossos pelo mapa, ou matar o animal alfa dos outros bandos, socializando com ele também funciona.


Nesta fase podemos incrementar os animais com partes especiais, onde tem funções especiais e diferentes. Mas algumas partes serão influenciadas pela sua escolha entre carnívoro e vegetariano. Ainda existe a opção onde você pode se alimentar das duas coisas.


Depois disso, a próxima era é a Tribal, onde em vez de controlar somente uma criatura, você comanda um grupo. Você precisa recolher comida para poder construir edifícios de arma, ou de comunicação. Para avançar de estagio é necessário ou destruir todas as tribos ou se tornar amigo. Você pode recolher comida pescando, caçando, ou colhendo frutas. Cada aldeia inimiga capturada ou aliada, você libera novas roupas, e predios, aumentando o numero maximo de habitantes também.


Então podemos chegar a parte onde controlamos cidades, que com o tempo geram dinheiro para comprarmos outros prédios, veiculos terrestres, aereos ou marinhos. Nesta parte, seu objetivo é capturar as cidades ou formar uma aliança. Enquanto isso, você captura poços de especiaria, que geram dinheiro.



A FRONTEIRA FINAL: O espaço. Aqui você monta sua própria nave, e, com o dinheiro que ganha vendendo e comprando mercadorias, você equipa a espaçonave com armas melhores e equipamentos. Você também pode criar colônias em outros planetas. Assim, é possível formar alianças ou conquistar planetas. Você ganha dinheiro comprando e vendendo especiarias, ou quando destroi uma cidade. Dentro do jogo, existe a coleção de reliquias, que valem dinheiro, e podem ser encontradas pelos planetas.
Enquanto você joga, seus planetas podem ser atacados, ou estarem sofrendo um ataque biologico por parte de um virus.
Dentre todos os equipamentos, um dos melhores, é o que permite viajar por buracos de minhoca, ou seja, buracos negros. Você nunca sabe para onde ela pode leva-lo. Pode ser para o buraco negro ao lado, ou para o outro lado da galaxia.

Este é um jogo muito criativo, alem de educativo e divertido. Mas na opinião dos outores do Blog, o game começa a perder a diversão apartir do estagio tribal. Os criadores deviam ter investido mais nas outras partes, gerando mais opções.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Eu Sou o Número Quatro (Livro e Filme)


Para quem gosta de livros e filmes de ficção, o livro “Eu Sou o Número Quatro” foi lançado junto com o filme de mesmo nome. A seguir, o que está escrito na sinopse do livro:
“Nove de nós escaparam...
O NÚMERO UM foi morto na Malásia;
O NÚMERO DOIS foi assassinado na Inglaterra;
O NÚMERO TRÊS foi perseguido e capturado no Quênia;
Antes de ir atrás dos outros, eles virão atrás de mim... Eu Sou o NÚMERO QUATRO.
O livro conta a história de nove pessoas que vieram de outro planeta, pessoas diferentes, com poderes além de nossa imaginação. Viviam entre os humanos sem ninguém perceber, até que foram encontrados pelos mesmos vilões que destruíram seu planeta natal. Agora estão sendo perseguidos e mortos em sequência. O primeiro livro conta a história do NÚMERO QUATRO. Provavelmente serão lançados 6 livros, a série se chama: Os Legados de Lorien.

Titulo: Eu Sou o Número Quatro
Série: Os Legados de Lorien
Autor: Pittacus Lore (é um pseudônimo)
Editora: Intrínseca

Para saber sobre o Livro 2 clique aqui, para saber sobre o Livro 3 clique aqui.

sábado, 2 de julho de 2011

Games Violentos influenciam ou não?




Deixar jogar, ou não, eis a questão!


Qual jogo violento o maníaco do parque jogava mesmo? Hitler jogava qual? Seria o Medal of Honor? Os estupradores jogam qual? Todos os criminosos que ficam apenas 2 anos na prisão e são liberados pelos juízes para voltar a matar na sociedade, jogam o que mesmo? Seria Final Fantasy?
Se fizermos uma pesquisa na população carcerária de nosso país, e perguntarmos aos presos quais seus games preferidos, qual será a resposta?
A culpa para a falta de limites da sociedade precisava recair sobre alguma coisa, então os jogos violentos acabaram tornando-se os vilões de muitas histórias. Algumas pessoas alegam que as crianças podem ser influenciadas por jogos violentos, repetindo na vida real o que assistem ou jogam.
Não discordo disso, acredito que muitas crianças repetem o que assistem ou jogam, mas devemos lembrar que esta criança só irá repetir a maldade se não houver uma educação adequada por parte dos pais. Um pai capaz de impor limites e regras sem uso da violência, com base no respeito pela família, jamais precisará se preocupar se o seu filho está jogando um jogo violento. É claro que é melhor um jogo educativo do que um violento, é bom evitar que uma criança muito jovem jogue um jogo extremamente violento, é por isso que todos os jogos mostram na capa a classificação de idade. Mas proibi-los totalmente é ridículo. A humanidade evolui e devemos nos adaptar as novas tecnologias, foi assim que a seleção natural nos trouxe até aqui (em minha opinião e na opinião de Darwin), estamos constantemente nos adaptando e mudando conforme o meio em que vivemos, e olha que na época das cavernas éramos bem mais violentos.
Praticamente todas as crianças que se tornam adultos violentos é em decorrência da péssima educação que tiveram, mas isso também não é desculpa, quando tornaram-se adultos tinham a opção de escolha entre o Bem e o Mal, mas optaram pela maldade, como diriam os fãs de Star Wars: Optaram pelo “Lado escuro da força”.
Não temos como eliminar e deixar de produzir jogos violentos, segundo uma decisão judicial nos EUA, proibir totalmente os jogos violentos viola a liberdade de expressão, pois um jogo também é uma expressão artística. Pessoalmente concordo com eles. Se o Brasil proibir jogos violentos também teria que proibir filmes violentos, e os programas com conteúdo sexual. Em minha opinião os programas da TV aberta (Globo, e outras) influenciam na sexualidade dos jovens.
Se os jogos são responsáveis pela violência, então também teríamos que eliminar programas do canal Rede Globo, que atualmente para manter a audiência apela pela sexualidade nas novelas mostrando homens sem camisa e mulheres vestindo roupas intimas (claro que gosto de ver as mulheres nestes trajes), isso também influencia adolescentes ao sexo, trazendo conseqüências: gravidez na adolescência, doenças (DST), proliferação da aids e Hepatite. A maioria dos seriadinhos da Rede Globo conta histórias em que uma mulher fica com vários homens ou homens com varias mulheres, como aquele seriado que a moça tinha dois namorados (não sei o nome, não assisto), e as novelas com aquela rotatividade de casais? É tanto troca-troca de casais nas novelas que já não sabemos mais quem pega quem (eu não assisto mesmo). Nem vou falar da inutilidade que é o BigBostaBrasil. Que está emburrecendo nosso povo. Em minha opinião, esses programas realmente deveriam ser proibidos. Principalmente em um país em que assistir BigBostaBrasil é mais importante que ler um livro.
Então ou nos dedicamos a eliminar todas as influências que existem: jogos, filmes e tv Brasileira. Ou nos dedicamos a uma educação com maior qualidade.
A maioria alega que a prática do esporte reduz a violência, isso é verdade, porém, alguns praticantes de esportes também influenciam a violência. Se voltarmos no tempo pode-se ver que os jovens de um grupo responsável por queimar um mendigo, eram praticantes de um esporte de luta chamado Jiu jitsu. Os treinadores dizem que é um esporte e que não gera violência, mas e se os alunos não aprenderam onde aplicar o esporte? A culpa é do esporte de luta por terem queimado o indigente? Claro que não! Assim como também não é culpa de um jogo. Isso nos mostra que não podemos colocar a culpa em alguma coisa, quando a culpa deve recair sobre alguém! E segundo pesquisas americanas, um vídeogame pode manter um jovem afastado das drogas da mesma forma que a prática de esportes.
Então o que deve ser feito é educar crianças e jovens deixando-os com uma base sólida sobre o que é ética, moral, respeito, dignidade, regras, etc. Garanto que crianças e jovens com uma base educacional de qualidade não se tornarão assassinos por que um jogo influenciou. Um jogo jamais vai influenciar um jovem que foi educado para distinguir entre o bem e o mal. O jogo violento só influencia quem já tem tendência a violência.
Segundo pesquisas, até mesmo os macacos tem noção de moral e empatia (empatia: se colocar no lugar do outro, sentir o que o outro sente), então, segundo alguns autores da psicologia evolucionista, a noção de moral já está no DNA do ser humano, adquirida no decorrer da evolução, pois em algum momento foi útil para os homens das cavernas conviverem em sociedade. Basta uma educação de qualidade para ativar esta noção de moral pré-existente, a qual esta na amígdala, pequena parte situada no centro do cérebro, responsável pela ativação das emoções. Se ela não for ativada, moldada, através da educação, então, talvez teremos um Psicopata (Transtorno de personalidade anti-social, DSM-IV). (Digo isso pq ele não tem emoções, então deve estar com a amigdala ferrada).
Dizem que jogos viciam como qualquer droga, isso é verdade! Mas quem usa drogas e qual motivo? É viciado em drogas licitas ou ilícitas o sujeito que não aprendeu a se conter diante de algo que lhe proporcione prazer. Um sujeito viciado em vídeo game é alguém que não consegue se conter e estabelecer os próprios limites frente a um jogo prazeroso, ou seja, age mais através de seus impulsos animais, instintivos, em busca do prazer momentâneo. Tanto vicio como violência é conseqüência da falta de limites, que é culpa dos pais e das leis frouxas de nosso país (as quais ninguém teme).
Alias, encerrando a discussão sobre proibição dos games, no Brasil a maioria dos jogos utilizados pelos jovens é pirata, então não faria a menor diferença proibir os jogos violentos originais. Jogos violentos serão adquiridos através da pirataria ou internet, quem não tem condições de pagar R$ 100 pelo game original irá continuar adquirindo os piratas, impossível proibir. Principalmente enquanto o valor dos originais continuar um absurdo.
Todos os autores deste blog jogam ou já jogaram jogos violentos como Doom – proibido em alguns países, Grand Theft Auto - que também já foi proibido em alguns, Mortal Kombat, etc. E nenhum destes autores cometeu qualquer tipo de crime ou vandalismo. Então como é possível os jogos violentos não terem nos influenciado? A resposta é: Educação, limites e respeito!
Essa é minha opinião! Não gostou? Dane-se!