O tão divulgado Need for Speed: The Run não parece ser tudo aquilo que os jogadores esperavam. Os gráficos são espetaculares, com cenas cinematográficas bem elaboradas, efeitos climáticos interessantes. Mas se tratando do jogo em si, segundo opinião dos jogadores, deixa a desejar, é apenas mais um jogo bonito de corrida. As corridas são lineares ao contrario do que se esperava, muitos imaginaram um jogo com mais liberdade. Claro que não seria um GTA, mas poderia ter mais liberdade como em Underground ou Most Wanted.
O jogo segue um roteiro para contar a história, esse roteiro é limitado, onde muitas vezes o jogador é obrigado a utilizar o carro disponibilizado pelo roteiro. Aqui novamente o grande erro dos produtores, impedindo o jogador de ter uma garagem para selecionar o carro que desejar ou comprar quantos quiser. Ainda há aquela grande falha dos jogos de corrida, quando o jogador consegue ficar em primeiro e abrir uma grande distancia, qualquer erro ou em decorrência do próprio roteiro o adversário, do nada, já aparece ao seu lado. E o insuportável RESET que impede o jogador de pegar atalhos nas curvas ou sair da pista. Decepcionante as cenas em que o personagem sai do carro, sem liberdade de movimentação, os movimentos são determinados onde o jogador apenas aperta os botões que o roteiro manda, nada inovador, esse tipo de jogabilidade já existe há muito tempo.
Enfim, como aconteceu com Hot Pursuit 2010, os produtores se preocupam tanto com os gráficos que acabam esquecendo a diversão. Estes lindos jogos que impossibilitam muitos jogadores de jogar no computador por exigirem uma placa de vídeo do inferno. Se a questão é se preocupar só com imagens bonitas, então que façam filmes de cinema e não jogos!
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